Desde o diagnóstico que eu venho tentando mudar e muito o meu estilo de vida em prol do meu bem estar e melhores condições físicas e mentais.
A rotina diária em uma cidade grande e tumultuada como a que vivo, Belo Horizonte, torna nossa vida ainda mais difícil. Os problemas como trânsito caótico, barulhos, falta de respeito e educação em toda a parte e de toda forma só prejudicam à todos. Nós, seres adaptáveis que somos, vamos nos acostumando à essas consequências das grandes cidades, porém eu me questiono: Isso é bom mesmo?
Visando uma melhor qualidade de vida, busquei e venho buscando alternativas para que esses problemas, que nunca vou ignorar, não afete tanto minha vida e meu psicológico.
Percebi que o psicológico é um agravante para mim em relação à EA. Quando estou bem, eu nem me lembro dela, porém quando estou com baixo astral ou baixa-auto-estima percebo que as situações que envolvem a EA me vêem mais à tona.
Dessa forma, tenho me apegado muito às situações, coisas e pessoas que me fazem bem, porém como evitar todo o transtorno que o país está vivendo e os transtornos de se viver em grandes centros? Bom, essa resposta é muito pessoal e individual, até certo ponto egoísta.
Eu tenho levando meu trabalho um pouco menos a sério do que eu levava até antes do diagnóstico, me cobrava muito por eficiência e eficácia e às vezes meu trabalho não dependia apenas de mim e eu acabava por me desdobrar para que as tarefas fossem feita no Padrão de Qualidade Hélio Filho, quase perfeccionista.
Outras situações que tenho focado muito nesse momento da minha vida são nas pessoas, locais e momentos que me fazem me sentir bem e com muita vontade de viver.
Eu tenho tentado usar menos as redes sociais em geral e ter um contato mais pessoal e direto com as pessoas que eu gosto e que gosto de sentir a presença. Tento, à medida do possível, mostrar para essas pessoas que elas são importantes em minha vida e o quanto eu sou grato por elas.
O esporte tem me apresentado pessoas que me motivam a continuar lutando, crescendo e evoluindo como ser humano e como prova de que a EA é apenas um diagnóstico que somente terá força sobre mim se assim eu quiser.
Deus colocou algumas pessoas em minha vida logo após o diagnóstico da EA, que não vou citar nomes para não ser injusto com ninguém. Algumas dessas pessoas me motivam e me fazem acreditar que é possível viver muito bem enfrentando todas as dificuldades que por ventura a doença me acometer.
Agradeço imensamente à Deus por essas pessoas de energias tão positivas e peço que Ele sempre as abençoe.
Hoje eu coloco todo meu foco nas coisas e pessoas que me fazem bem, sem ignorar a EA. Como eu sempre digo àquelas que eu confiei em dizer meu diagnóstico "Eu Vivo a minha vida, não vivo a EA"
Finalizo por agradecer de coração às pessoas que motivaram essa postagem e que não vou citar nomes, uma vez que ao ler você se identificará com meus agradecimentos.
Obrigado.
Força nisso!
ResponderExcluirEssa é minha meta de vida. Fácil não é, porém acredito que se veio para mim existe um motivo de ser e esse motivo não é e nunca será apenas sentir dores.
ExcluirEstamos aqui para servir a algum objetivo maior.
hélio blz ? também tenho ea e pedalo muito fico feliz por voce cara, tenho mais de 20 anos de ea pedalo 3 vezes por semana uma media de 150 a 180 km por semana a minha vda mudou parabéns cara fico muito feliz de encontrar ima pessoa com ea pedalando ,
ExcluirA atividade física é um grande remédio para nós que temos EA. A prática constante pode nos ajudar muito. Continue firme e forte.
ExcluirEu tenho aprendido muito com a EA e confesso que melhorei minha forma de viver em função dela. Estranho dizer isso, mas Estar Bem comigo mesmo faz toda a diferença no tratamento e condução das limitações.
ResponderExcluirÉ muito bom ouvir de alguém algo que faz todo sentido para mim, às vezes, me sinto sozinha em um mar de dor e desconforto, mas sigo dia após dia, observando cada detalhe da vida cotidiana que faz toda diferença na evolução ou não da EA! Obrigada pelo relato! Comecei a caminhar e isso tem ajudado muito!
ResponderExcluirEdivânia, o início parece difícil e até mesmo impossível. Mas eu sinto hoje que o impassível está na nossa cabeça e na entrega às fraquezas.
ExcluirContinue no seu caminho e se hoje não deu, não desista e tente amanhã novamente. Se prepare e confie, pois você irá longe.
Edivânia, o início parece difícil e até mesmo impossível. Mas eu sinto hoje que o impassível está na nossa cabeça e na entrega às fraquezas.
ExcluirContinue no seu caminho e se hoje não deu, não desista e tente amanhã novamente. Se prepare e confie, pois você irá longe.
Infelizmente minha vida piorou com EA, não consigo nem fazer mercado, feira, entrei de readaptação(sou professora), não consigo ficar sentada, em pé, andar, ficar deitada enfim....tudo mudou
ResponderExcluirMinha cara mestre, tudo muda sempre em nossa vida e estamos nesse mundo em evolução, às vezes é necessário dar um passo atrás e reestabelecer novas metas.
ExcluirNunca desista de lutar e comece com um passo após o outro, uma simples escada é um grande desafio para nós, entretanto um degrau hoje, outro amanhã e assim por diante conseguiremos subir todas as escadas.
Converse sempre com seu reumatologista e tente opções como natação, hidroginástica ou uma pequena caminhada em um parque.
Mantenha sempre o foco na frente, mesmo que hoje não seja possível.
É muito bom ver e principalmente ter como amigo uma pessoa com tanta energia positiva.
ResponderExcluirFaz toda a diferença !
Obrigado pelo incentivo meu amigo.
ExcluirA vida é sempre cheia de coisas belas e maiores que os tombos que por ventura tenhamos.
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