terça-feira, 22 de março de 2016

O Psicológico e a Espondilite Anquilosante

A última semana foi realmente tensa, não por causa da Espondilite Anquilosante, mas sim pela crise moral que nossa sociedade está acometida, seja onde quer que seja.

Mas o que isso tem em relação à EA? Nada eu diria, mas infelizmente não é bem assim.

Fiquei impressionado como o meu emocional me fez sofrer dores que até então eu relacionava única e exclusivamente ao estresse da vida moderna, mas hoje entendo que não. As dores são sim efeito do meu psicológico dando forças para a EA.

Na última quarta-feira, 16/03, sofri muito com todo esse arsenal de bombas psicológicas e agressivas que afetam uma pessoa sem doença crônica quanto mais quem tem alguma doença que já contribui para um certo descontrole emocional.

Esse descontrole ficou muito evidente em mim e em todas as minhas ações nos dias 16 e 17/03. Na quarta-feira fui para a faculdade e com certeza não era eu quem estava lecionando a disciplina para meus alunos. Eu estava acometido por uma queimação tão forte nas costas e sentindo todo o peso da bagunça de nosso país em minhas costas.

Várias vezes eu pensei que ao chegar em casa, tomasse um banho e relaxasse tudo se resolveria, ledo engano.

No caminho de casa fiquei perdido dentro do ônibus e acabei por saltar dois pontos antes de onde realmente deveria tê-lo feito. Isso nunca havia me ocorrido.

Essa quarta-feira parecia não acabar e eu não consegui encontrar o sono, nem mesmo um conforto para dormir. Acabou que por volta das 2 horas da madrugada, encaminhei uma mensagem para meu fisioterapeuta informando que não compareceria à clínica naquela data.

Peguei um livro e comecei a ler, mas como ler no meio da guerra em que minha cabeça se encontrava? Por volta das 4:45 adormeci.

Acordei às 8h da quinta-feira ainda com um peso nas costas e me indaguei: "Por que? Viva sua vida, siga em frente", mas não fui tão forte e continuei abalado por toda situação externa.

A quinta-feira foi tão complexa quanto o dia anterior. Tanto que não tive forças para fazer o meu trajeto Casa-Trabalho de bike, fui de ônibus que também estava com um clima muito pesado.

Resolvi passar na igreja e pedir apoio aos espíritos mais evoluídos para tentar vencer o dia, mas as preocupações externas não me deixavam em paz e com isso as dores, apesar de mais amenas, não me abandonavam.

O dia foi demorado, difícil, carregado e por fim resolvi me encontrar mais efetivamente com Deus e Jesus Cristo, solicitando a apoio que todos nós precisamos. Após esse encontro, me senti mais leve e consequentemente as dores foram desaparecendo.

Com tudo isso afirmo que, ao menos no meu caso, o estado psicológico afeta as ocorrências relacionadas à EA.


Um comentário:

  1. Olá amigo. Tenho certeza disso. O difícil é ter essa paz interna todo tempo.

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