segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Rotina no Reumatologista

Dado que clinicamente eu estava com a saúde até certo ponto invejável, fiz o agendamento com o primeiro reumatologista conforme orientação do clínico geral.

No dia da consulta, eu estava muito ansioso como não poderia deixar de ser. Segundo informações o reumatologista é muito rígido com questões de horários e etc, mesmo assim eu tomei um chá de banco de quarenta minutos. A ansiedade só aumentava.

Expliquei toda a situação para o mesmo e mostrei o resultados dos exames prévios, conversamos a respeito de tudo o que poderia ser e até mesmo que não poderia ser nada demais.

Ele solicitou alguns exames de imagem, apenas radiografia. Após a execução do exame, agendei nova consulta para a análise dos resultados de imagem. Como ficaram dúvidas, ele me solicitou uma ressonância magnética de quadril e sacroilíaca com um médico que ela conhecera.

Exames realizados, retorno ao médico e então o diagnóstico é Espondilite Anquilosante. Fiquei sem chão dado tudo o que eu já havia pesquisado e tomado conhecimento. A minha reação foi notória e ele começou a me explicar diversas situações que envolvem a doença. Inclusive casos assintomáticos como o meu, até então.

Como eu já relatei, tenho uma vida muito ativa com esportes e ao relatar o diagnóstico para o meu fisioterapeuta funcional houve uma certa dúvida no ar, como poderia eu conseguir fazer tudo o que faço com essa doença. O fisioterapeuta me aconselhou a buscar uma nova opinião, que eu já havia até marcado para fazer, com um médico que ele conhecia.

Eu já havia marcado uma consulta com outra médica, mas resolvi marcar com o médico indicado por ele também.

O primeiro reumatologista foi mais pragmático, dizendo que eu deveria fazer um acompanhamento de 3 em 3 meses, que venho fazendo até então.

A segunda reumatologista, apesar de dizer também que tenho a EA, disse que as pequenas lesões que tenho na coluna podem ser provenientes de uma possível AIJ (Artrite Idiopática Juvenil), por tudo que descrevi para ela na entrevista realizada. Me pediu outra ressonância magnética, dessa vez que coluna completa. Ao mostrar o resultado desse exame, ela confirmou o seu diagnóstico, porém me disse que faríamos a acompanhamento de ano em ano, uma vez que sou assintomático.

O terceiro reumatologista que também confirmou o diagnóstico, foi na mesma linha da segunda médica, ou seja, fazer o controle anualmente.

O reumatologista de controle de 3 em 3 meses, tentou realizar um teste comigo para ver se as dores que eu relato são motoras ou da EA. No teste eu faria uso Meloxicam por 3 meses e observaria se as dores melhorariam ou continuariam iguais.

Comecei a fazer o uso, porém a medicação atacou muito meu estômago me levando, por orientação da segunda reumatologista a descontinuar o teste.

Atualmente, continuo os acompanhamentos com os médicos. Mas como até o presente momento sou assintomático quanto às dores da EA, sinto alguns incômodos nas costas, mas quem que trabalha sentando o dia todo não sente?

Como temos duas estruturas corporais, esqueleto e musculatura, e uma delas não é confiável, intensifiquei, de forma controlada, meus tratamentos musculares.

Eu já faço um controle alimentar com nutricionista desde dezembro de 2012, faço treinamento funcional com um fisioterapeuta esportivo 1 vez por semana, além de utilizar a bicicleta como meio de transporte de 2 a 4 vezes semanais e fazer Mountain Bike aos finais de semana.

Mas para ajudar na questão muscular, resolvi fazer musculação com o acompanhamento de um educador físico que passei detalhes do meu "problema" e que aceitou o desafio junto à mim. Lógico para para incluir essa atividade eu conversei com a segunda reumatologista e com o fisioterapeuta que apoiaram de prontidão essa modalidade, porém sem exageros.

Comecei essa modalidade na última sexta-feira 22 de Janeiro de 2016...

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