Oi amigos,
comunico que deixei de utilizar o Blogspot e migrei para a plataforma Wordpress, continue me acompanhando em Eu Enfrento A Espondilite.
Aguardo sua visita....
Enfrento a Espondilite Anquilosante
quarta-feira, 8 de junho de 2016
segunda-feira, 30 de maio de 2016
Expectativas e Frustrações
Flyer do 1º Encontro de EspondiloArtrites |
Há muito tempo eu tenho percebido que as expetativas que criamos são a maior fonte das nossas frustrações. Percebo isso em comentários, reclamações, desilusões e relatos dos meus amigos e pessoas que tenho algum contato pessoal ou online.
Eu aprendi que não devemos criar expectativas em pessoas ou situações que não temos controles. As pessoas tem seus livres arbítrios e agem de acordo com sua legitimidade. Muitas situações são direcionadas por pessoas ou acontecimentos que não temos controle e portanto em ambas as oportunidades não devemos criar expectativas.
É muito fácil falar, mas difícil de agir dessa forma. Demorei muito tempo para aprender e mesmo hoje ainda tomo algumas recaídas, principalmente com pessoas que confio muito ou desejo confiar. Mas até as recaídas me auxiliam a aprender ainda mais que as expectativas devem ser criadas somente quando eu tenha um controle alto da situação.
Tento fazer esse exercício em todas e quaisquer situações em minha vida. Seja no esporte, no trabalho, no cotidiano familiar ou onde quer que seja. Posso garantir que os resultados sem expectativas são mais próximos à excelência e satisfação pessoal.
Essa satisfação nos leva a ter uma vida melhor, sermos mais felizes e confiantes em dias melhores. Acho que essa forma de agir pode nos ajudar mesmo em tratamentos de doenças crônicas, como é o caso da EA. Seja ao visitar um novo reumatologista, uma nova droga, um novo esporte. Nós, enquanto pacientes e seres humanos, temos a necessidade (expectativa) de resultados imediatos e, na maioria das vezes, não é isso que teremos. Os resultados são provenientes de muito trabalho e esforços.
Hoje eu tive uma grata surpresa pela manhã. Não sou de ficar me pesando para ver se estou ou não emagrecendo dado a quantidade de atividades físicas que me submeto e à reeducação alimentar que faço, mas hoje resolvi passar na farmácia e me pesar. No dia 08/04 na minha última visita à nutricionista eu estava com 92,600 KG e hoje ao me pesar eu estava com 87,450. Sem nenhuma expetativa de ter emagrecido e apenas por curiosidade de tantas pessoas falarem que estou emagrecido, obtive o resultado de 5,150 KG em 51 dias.
Assim, eu prefiro não criar as expectativas uma vez que elas podem nos frustrar devido a um resultado não tão bom quanto esperávamos.
Isso acontece quando nos doamos demais para uma pessoa e essa pessoa, simplesmente, não dá valor à tudo que fazemos ou falam sempre que somos importantes e num primeiro momento que podem simplesmente demonstram o contrário. Para evitar esse tipo de situação que eu penso que não devemos criar expetativas em relação às situações que não temos controle.
É muito difícil, mas se eu pudesse dar um conselho seria: "viva a vida plenamente sem criar expectativas para não se frustrar".
Essa semana é muito importante para mim, pois fui convidado a participar do evento 1º Encontro de EspondiloArtrites em São Paulo e eu poderia criar muitas expectativas em torno desse evento. Entretanto eu prefiro me concentrar naquilo que com certeza acontecerá como: conhecer pessoas interessantes; ouvir e aprender um pouco mais sobre a Espondilite Anquilosante; passar um final de semana em uma cidade que proporciona bons atrativos culturais; sentir um pouco mais de frio que em BH; além de ganhar 2 livros que serão fontes de ótimas leituras e ensinamentos.
Qualquer coisa à mais que isso que eu pudesse esperar, poderia ser motivo de frustrações. Por isso vamos ser felizes e acreditar sempre que nós somos a fonte de nossa própria alegria e felicidade.
Optei por viver intensamente a vida e não a dor!
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segunda-feira, 23 de maio de 2016
O Contato com a Natureza e o EcoTurismo em Minha Vida
Sempre ouvi algumas pessoas relatando a respeito do tratamento pela natureza, medicina natural ou alternativa. Durante muitos anos eu meio que achei estranho esses relatos e como as pessoas acreditavam piamente nessas alternativas.
Atualmente me vejo numa situação em que acredito que a felicidade e o bem estar é a chave para todo e qualquer tratamento. Fazer o que gosta, procurar se divertir com a vida e ser feliz é um santo remédio e quiçá a fórmula de uma longevidade.
Há pouco mais de 4 anos eu descobri um universo muito interessante chamado trilhas. Sejam à pé, de bike ou como quer que seja, creio que elas fazem muito bem à cabeça e consequentemente ao coração.
A modalidade que eu optei foi a bike, no Mountain Bike Trail. Com essa modalidade eu estou redescobrindo a vida de uma forma muito feliz e divertida. Conheço pessoas, cidades, cachoeiras, em fim, me divirto com a natureza ao meu redor.
Aprendi a ter um respeito pela natureza e pelo ser humano que, até certo ponto, me assusta. Ouvir as histórias e estórias das pessoas simples que conheço pelas cidades que passo praticando o Ecoturismo, me mostrou o quão feliz e abençoado eu sou. E o melhor, antes eu não valorizava isso.
O Ecoturismo me fez apaixonar novamente por morar em Minas Gerais. Conhecer as histórias dos mais diversos cidadãos desse magnífico estado e não aquelas contatadas nos livros, me demonstrou o quão rico é o povo mineiro. Não rico de dinheiro, bens, etc. mas rico em história, cultura, fraternidade e simpatia.
Conhecer Minas Gerais e suas montanhas me encanta a cada dia.
O ecoturismo trouxe para mim um desejo grande de viajar, de buscar conhecimento, de me fortalecer para conseguir vencer as barreiras e trilhar essas lindas montanhas desse estado tão gigante. Eu aprendi a amar o "Mar de Minas", isso mesmo, Minas tem mar e um maravilhoso mar de montanhas.
Chegar ao topo de uma montanha em Minas Gerais e olhar ao redor para saborear a infinidade de outras montanhas é simplesmente motivador. Essa motivação me leva a buscar cada vez mais estar bem comigo mesmo, enfrentar as dificuldades do dia-a-dia e até mesmo "esquecer" que eu sou portador de EA.
Quem já respirou o ar puro das montanhas entenderá a minha satisfação em poder pegar minha bicicleta e sair trilhando de montanha em montanha por Minas Gerais.
Aqui temos quase 2.000 quilômetros de história, algumas apagadas pela ganância humana como recentemente ocorrera com Bento Rodrigues e Camargos. Essa história é contada pelos Marcos/Piquetes da Estrada Real que deveria ser traçado por todos que amam história e estar junto à natureza.
Para maiores detalhes sobre a Estrada Real clique aqui.
Para maiores detalhes sobre a Estrada Real clique aqui.
Posso afirmar, sem sombra de dúvidas, que o EcoTurismo me auxilia e muito nessa nova vida que busco para mim. Uma vida mais ativa, mais feliz, mais simples e saudável.
Esse contato frequente, 2 vezes por semana, com a natureza me faz querer melhorar mais minha qualidade de vida. Me motiva a buscar alternativas no esporte para melhorar minha condição física e muscular, me demonstra que para ser feliz não é preciso ter e sim querer sempre ...
Atualmente eu digo com toda certeza, eu quero e quero muito ser feliz. Isso depende única e exclusivamente de mim mesmo.
Optei por viver intensamente a vida e não a dor!
segunda-feira, 16 de maio de 2016
Serenidade e Resistência
Nós nos fortalecemos com aquilo que alimentamos. Essa frase vem fazendo cada vez mais sentido para mim, à medida que vou aprendendo a conviver melhor com a Espondilite Anquilosante.
Eu tento, na maioria das vezes, viver o lado positivo da vida e das situações cotidianas. Concordo que isso é não uma tarefa fácil, mas extremamente confortante e gratificante.
Eu venho retirando algumas situações da minha vida gradativamente, à medida que vou vendo sua inutilidade e/ou irrelevância para minha positividade, bem como suas consequências negativas para minha situação enquanto portador de EA.
Um objeto que está cada vez mais em desuso por mim é a televisão. Esse equipamento é muito importante como meio de comunicação, porém os telejornais e noticiários são muito direcionados para o lado negativo (que compreendo que devem ser relatados e informados) e poucas situações positivas são divulgadas e/ou documentadas.
Precisamos alimentar nossa positividade mesmo em momentos adversos, mesmo naquelas situações em que o mais natural seria desistir e prostrar diante das negatividades, reclamação e lamentações.
Parece um devaneio e até mesmo uma hipocrisia da minha parte, mas muitas vezes é importante ignorarmos as dores, as lamentações e nos alimentarmos daquilo que nos fortalece a alma e nos trás para uma vida mais serena e confiante.
Nosso país passa por uma situação complicada e isso nos é noticiado a todo momento, nos direcionando a caminhar para o lado do pessimismo, da intolerância e do caos. Mas é realmente esse o caminho que precisamos? Não sei responder.
Sei que temos que vivenciar com Serenidade para sabermos como nos portar e, principalmente, não sentirmos as consequências que o psicológico negativo causa em nós enquanto portadores de EA e precisamos também de Resistência para não aceitarmos situações que comprometam o futuro do nosso país enquanto nação.
Saber a dosagem entre a Serenidade e a Resistência tem sido um grande desafio para mim.
O diagnóstico da EA me deu a oportunidade de conviver com algumas situações que anteriormente não faziam algum sentido e que agora são muito mais compreensíveis. Um exemplo disso é quando sinto dores em dias difíceis. Por isso ressalto como é importante a Serenidade em minha vida.
Eu acredito na existência de um ser superior que nos destina alguns dons e nos ensina a como os utilizar e gerar frutos. Por isso, vejo o meu diagnóstico da EA como um dom e peço à esse ser superior que me oriente a como conviver dia-a-dia da melhor forma possível e a como poder trazer conforto e esperanças para aqueles que sofrem com essa doença.
Fácil em momento algum afirmo que é ou que será, mas se estou na guerra é para lutar e agora a batalha tende a ser sempre com Serenidade e Resistência.
A busca por essa Serenidade e Resistência pode ser a chave para enfrentar de cabeça erguida as dificuldades que a vida nos proporciona. Sendo assim, creio que enfrentar a EA com essa mentalidade é de suma importância para termos menos as consequências da doença e quiçá da vida.
O viver com Serenidade e Resistência nos levará a enfrentar as dificuldades com mais força e menos lamentações, sabendo onde focar e, mesmo não aceitando os infortúnios e injustiças do cotidiano, não pensarmos e agirmos apenas considerando as negatividades e desventuras que a vida nos submete.
Viver com serenidade pode nos levar a tomar melhores decisões relacionadas a como, quando e por que agir.
Eu tento, na maioria das vezes, viver o lado positivo da vida e das situações cotidianas. Concordo que isso é não uma tarefa fácil, mas extremamente confortante e gratificante.
Eu venho retirando algumas situações da minha vida gradativamente, à medida que vou vendo sua inutilidade e/ou irrelevância para minha positividade, bem como suas consequências negativas para minha situação enquanto portador de EA.
Um objeto que está cada vez mais em desuso por mim é a televisão. Esse equipamento é muito importante como meio de comunicação, porém os telejornais e noticiários são muito direcionados para o lado negativo (que compreendo que devem ser relatados e informados) e poucas situações positivas são divulgadas e/ou documentadas.
Precisamos alimentar nossa positividade mesmo em momentos adversos, mesmo naquelas situações em que o mais natural seria desistir e prostrar diante das negatividades, reclamação e lamentações.
Parece um devaneio e até mesmo uma hipocrisia da minha parte, mas muitas vezes é importante ignorarmos as dores, as lamentações e nos alimentarmos daquilo que nos fortalece a alma e nos trás para uma vida mais serena e confiante.
Nosso país passa por uma situação complicada e isso nos é noticiado a todo momento, nos direcionando a caminhar para o lado do pessimismo, da intolerância e do caos. Mas é realmente esse o caminho que precisamos? Não sei responder.
Sei que temos que vivenciar com Serenidade para sabermos como nos portar e, principalmente, não sentirmos as consequências que o psicológico negativo causa em nós enquanto portadores de EA e precisamos também de Resistência para não aceitarmos situações que comprometam o futuro do nosso país enquanto nação.
Saber a dosagem entre a Serenidade e a Resistência tem sido um grande desafio para mim.
O diagnóstico da EA me deu a oportunidade de conviver com algumas situações que anteriormente não faziam algum sentido e que agora são muito mais compreensíveis. Um exemplo disso é quando sinto dores em dias difíceis. Por isso ressalto como é importante a Serenidade em minha vida.
Eu acredito na existência de um ser superior que nos destina alguns dons e nos ensina a como os utilizar e gerar frutos. Por isso, vejo o meu diagnóstico da EA como um dom e peço à esse ser superior que me oriente a como conviver dia-a-dia da melhor forma possível e a como poder trazer conforto e esperanças para aqueles que sofrem com essa doença.
Fácil em momento algum afirmo que é ou que será, mas se estou na guerra é para lutar e agora a batalha tende a ser sempre com Serenidade e Resistência.
A busca por essa Serenidade e Resistência pode ser a chave para enfrentar de cabeça erguida as dificuldades que a vida nos proporciona. Sendo assim, creio que enfrentar a EA com essa mentalidade é de suma importância para termos menos as consequências da doença e quiçá da vida.
O viver com Serenidade e Resistência nos levará a enfrentar as dificuldades com mais força e menos lamentações, sabendo onde focar e, mesmo não aceitando os infortúnios e injustiças do cotidiano, não pensarmos e agirmos apenas considerando as negatividades e desventuras que a vida nos submete.
Viver com serenidade pode nos levar a tomar melhores decisões relacionadas a como, quando e por que agir.
Optei por viver intensamente a vida e não a dor!
segunda-feira, 9 de maio de 2016
Oportunidades e Gratidão
A vida é feita de oportunidades de crescimento pessoal, profissional, emocional, etc. e gratidão. Aprender a perceber as oportunidades e agradecer por elas é algo desafiador.
O diagnóstico da EA foi, é e espero que sempre seja fonte de grandes oportunidades em minha vida. Estranho? Sim, muito estranho eu também acho. Mas vou tentar explicar esse sentimento de oportunidades estranhas.
Para entender essa estranha sensação de oportunidade vou contar um pouco da minha rotina antes do diagnóstico.
Eu era uma pessoa muito estressada que colocava a vida profissional à frente de tudo e chegava a viver 24 horas por dia os problemas e desafios profissionais. Perdia compromissos particulares, momentos com amigos, familiares e até mesmo uma possibilidade de ir a um show ou cinema única e exclusivamente por me preocupar demais com coisas que eu não poderia e não posso mudar.
Fiz terapia por aproximadamente 3 anos para tentar mudar um pouco a minha forma de pensar, tomava remédios para controle da ansiedade e estresse. Ficava muito incomodado com situações que eu não posso mudar e que não está em minhas possibilidades fazer algo para melhor.
Trabalho como analista de sistemas que por si só já é uma profissão em que é difícil demais se desligar das funções. Quando essas funções envolvem uma operadora de telecomunicações, com atividades 24 horas e 7 dias por semana, as coisas complicam um pouco mais.
Além disso, me aventuro como professor universitário que quem está no meio sabe exatamente a crise e decadência que estamos vivenciando.
Eu ficava "doente" com a falta de interesse dos alunos, com os problemas e a falta de apoio ao docente por meio da faculdade. Me sentia humilhado pelos alunos que em momento algum se preocupam com o futuro e demonstram apenas interesse em financiar um diploma.
Após o diagnóstico da EA, tudo isso em minha vida virou parte do passado. Ai que percebi a oportunidade do diagnóstico.
Venho aprendendo a cada dia que as coisas que eu posso mudar, eu tenho obrigação para com elas e as que me incomodavam profundamente são aquelas que eu não posso mudar e, assim sendo, não há porque me matar ou me sentir culpado por elas acontecerem.
A EA me trouxe a oportunidade de valorizar as coisas simples da vida, as coisas que realmente fazem sentido e que nos transforam.
Sou grato por ter chegado, inclusive, ao rápido diagnóstico da doença. Não sofri anos a fio como muitos sofrem e passam por diversos tratamentos e diagnósticos errados. Agradeço muito a maturidade que venho adquirindo junto à EA.
Eu me transformei numa pessoa mais alegre, mais viva, mais intensa em relação às pequenas e agradáveis situações da vida. Essa oportunidade eu abracei e quero continuar a aprendendo a conviver com alegria, fé, positividade e gratidão.
Penso que reclamar das dores, apesar de necessário às vezes, não trará nenhum benefício para as consequências da EA e poderá, em contrapartida, afastar pessoas queridas da nossa vida.
Há e sempre haverá um sentido e um motivo para tudo que acontece ou acontecerá em nossas vidas, eu quero aprender a entender esse sentido e agradecer pela oportunidade de crescer e evoluir um pouco mais.
“Quando se levantar pela manhã, agradeça pela luz do sol, por sua
vida e sua força. Agradeça pelo seu alimento e pela alegria de viver.
Se não conseguir enxergar motivos para agradecer, o problema está
dentro de você.”
O diagnóstico da EA foi, é e espero que sempre seja fonte de grandes oportunidades em minha vida. Estranho? Sim, muito estranho eu também acho. Mas vou tentar explicar esse sentimento de oportunidades estranhas.
Para entender essa estranha sensação de oportunidade vou contar um pouco da minha rotina antes do diagnóstico.
Eu era uma pessoa muito estressada que colocava a vida profissional à frente de tudo e chegava a viver 24 horas por dia os problemas e desafios profissionais. Perdia compromissos particulares, momentos com amigos, familiares e até mesmo uma possibilidade de ir a um show ou cinema única e exclusivamente por me preocupar demais com coisas que eu não poderia e não posso mudar.
Fiz terapia por aproximadamente 3 anos para tentar mudar um pouco a minha forma de pensar, tomava remédios para controle da ansiedade e estresse. Ficava muito incomodado com situações que eu não posso mudar e que não está em minhas possibilidades fazer algo para melhor.
Trabalho como analista de sistemas que por si só já é uma profissão em que é difícil demais se desligar das funções. Quando essas funções envolvem uma operadora de telecomunicações, com atividades 24 horas e 7 dias por semana, as coisas complicam um pouco mais.
Além disso, me aventuro como professor universitário que quem está no meio sabe exatamente a crise e decadência que estamos vivenciando.
Eu ficava "doente" com a falta de interesse dos alunos, com os problemas e a falta de apoio ao docente por meio da faculdade. Me sentia humilhado pelos alunos que em momento algum se preocupam com o futuro e demonstram apenas interesse em financiar um diploma.
Após o diagnóstico da EA, tudo isso em minha vida virou parte do passado. Ai que percebi a oportunidade do diagnóstico.
Venho aprendendo a cada dia que as coisas que eu posso mudar, eu tenho obrigação para com elas e as que me incomodavam profundamente são aquelas que eu não posso mudar e, assim sendo, não há porque me matar ou me sentir culpado por elas acontecerem.
A EA me trouxe a oportunidade de valorizar as coisas simples da vida, as coisas que realmente fazem sentido e que nos transforam.
Sou grato por ter chegado, inclusive, ao rápido diagnóstico da doença. Não sofri anos a fio como muitos sofrem e passam por diversos tratamentos e diagnósticos errados. Agradeço muito a maturidade que venho adquirindo junto à EA.
Eu me transformei numa pessoa mais alegre, mais viva, mais intensa em relação às pequenas e agradáveis situações da vida. Essa oportunidade eu abracei e quero continuar a aprendendo a conviver com alegria, fé, positividade e gratidão.
Penso que reclamar das dores, apesar de necessário às vezes, não trará nenhum benefício para as consequências da EA e poderá, em contrapartida, afastar pessoas queridas da nossa vida.
Há e sempre haverá um sentido e um motivo para tudo que acontece ou acontecerá em nossas vidas, eu quero aprender a entender esse sentido e agradecer pela oportunidade de crescer e evoluir um pouco mais.
“Quando se levantar pela manhã, agradeça pela luz do sol, por sua
vida e sua força. Agradeça pelo seu alimento e pela alegria de viver.
Se não conseguir enxergar motivos para agradecer, o problema está
dentro de você.”
TECUMSEH (1768–1813)
Chefe da Tribo Shawnee
Optei por viver intensamente a vida e não a dor!
Optei por viver intensamente a vida e não a dor!
quarta-feira, 4 de maio de 2016
Alimentação e EA
Assim como todos que possuem uma doença crônica, não somente a EA, eu resolvi fazer uma pesquisa sobre alimentos que podem ser benéficos ou maléficos para a minha situação.
Com essa pesquisa cheguei aos alimentos com Gordura Trans, Açúcar, Pão Branco, cheeseburgers, Álcool, Ácidos Graxos Omega-6, Leite, MSG (conservante e intensificador de sabor glutamato monossódico) e Glúten.
Minha primeira opção foi tentar cortar tudo isso de cara. Porém, como faço um controle nutricional desde 2012, resolvi conversar com minha nutricionista sobre essa questão de cortar a alimentação que seja proveniente dessas relacionadas à cima.
Nada melhor que conversar com alguém experiente e profissional da área. Ela foi contrária a cortar 100% dessa alimentação, apesar de já fazermos um controle rigoroso no balanceamento nutricional e ainda me expressou claramente os motivos pelos quais não deveríamos eliminar todos os alimentos que possam causar alguma "inflamação" ou alimentos inflamatórios.
Um dos motivos é o fato de eu ser assintomático quanto à EA e não apresentar nenhum quadro inflamatório atualmente. Não podemos prever que futuramente eu não terei um quadro inflamatório e aí sim ter que cortar esses alimentos, então temos que deixar algo para ser cortado em momento oportuno.
Atualmente eu faço uma dieta bem controlada, balanceada e com a orientação da nutricionista. Toda a dieta leva em consideração minha rotina diária, bem como atividades esportivas e profissionais.
Tenho notado muitos incômodos provenientes de excessos alimentares. No último domingo, 01/05, houve um churrasco em comemoração ao meu aniversário e de outros amigos, nesse churrasco eu abusei um pouco da carne e do álcool. Coincidência ou não, na segunda-feira dia 02, eu senti muitos incômodos na parte superior das costas.
Pode ser uma pura coincidência, mas achei muito condizente com essa postagem e resolvi compartilhar aqui. Não quero pensar que seja única e exclusivamente por conta da EA, mas é um tanto quanto curioso como a alimentação nos fortalece ou nos causa inconvenientes.
Eu me sinto muito à vontade com os profissionais que me acompanham (nutricionista, fisioterapeuta e educador físico), pois deixo muito claro para eles meu diagnóstico e solicito sempre que possível a ajuda deles em relação à sua área de atuação.
A Marina, minha nutricionista, nunca havia ouvido falar em Espondilite Anquilosante e fez pesquisas à respeito para me ajudar. Assim como meu fisioterapeuta, Jorge, que nunca me deixa desanimar de evoluir no esporte e mais recentemente o Educador Físico, Daniel, que sempre se preocupa com as atividades que possam causar lesões na coluna.
Essa união de alimentação, esporte, positividade e vida saudável tem feito muita diferença para mim, tanto psicológica quanto fisicamente falando.
Agradeço à todos os profissionais e pessoas que sempre me incentivam. Às vezes sou um pouco insistente e persistente com algumas dessas pessoas mas é por ainda não saber demonstrar toda minha gratidão de forma mais singela e amena. Deus os abençoe sempre!
Com essa pesquisa cheguei aos alimentos com Gordura Trans, Açúcar, Pão Branco, cheeseburgers, Álcool, Ácidos Graxos Omega-6, Leite, MSG (conservante e intensificador de sabor glutamato monossódico) e Glúten.
Minha primeira opção foi tentar cortar tudo isso de cara. Porém, como faço um controle nutricional desde 2012, resolvi conversar com minha nutricionista sobre essa questão de cortar a alimentação que seja proveniente dessas relacionadas à cima.
Nada melhor que conversar com alguém experiente e profissional da área. Ela foi contrária a cortar 100% dessa alimentação, apesar de já fazermos um controle rigoroso no balanceamento nutricional e ainda me expressou claramente os motivos pelos quais não deveríamos eliminar todos os alimentos que possam causar alguma "inflamação" ou alimentos inflamatórios.
Um dos motivos é o fato de eu ser assintomático quanto à EA e não apresentar nenhum quadro inflamatório atualmente. Não podemos prever que futuramente eu não terei um quadro inflamatório e aí sim ter que cortar esses alimentos, então temos que deixar algo para ser cortado em momento oportuno.
Atualmente eu faço uma dieta bem controlada, balanceada e com a orientação da nutricionista. Toda a dieta leva em consideração minha rotina diária, bem como atividades esportivas e profissionais.
Tenho notado muitos incômodos provenientes de excessos alimentares. No último domingo, 01/05, houve um churrasco em comemoração ao meu aniversário e de outros amigos, nesse churrasco eu abusei um pouco da carne e do álcool. Coincidência ou não, na segunda-feira dia 02, eu senti muitos incômodos na parte superior das costas.
Pode ser uma pura coincidência, mas achei muito condizente com essa postagem e resolvi compartilhar aqui. Não quero pensar que seja única e exclusivamente por conta da EA, mas é um tanto quanto curioso como a alimentação nos fortalece ou nos causa inconvenientes.
Eu me sinto muito à vontade com os profissionais que me acompanham (nutricionista, fisioterapeuta e educador físico), pois deixo muito claro para eles meu diagnóstico e solicito sempre que possível a ajuda deles em relação à sua área de atuação.
A Marina, minha nutricionista, nunca havia ouvido falar em Espondilite Anquilosante e fez pesquisas à respeito para me ajudar. Assim como meu fisioterapeuta, Jorge, que nunca me deixa desanimar de evoluir no esporte e mais recentemente o Educador Físico, Daniel, que sempre se preocupa com as atividades que possam causar lesões na coluna.
Essa união de alimentação, esporte, positividade e vida saudável tem feito muita diferença para mim, tanto psicológica quanto fisicamente falando.
Agradeço à todos os profissionais e pessoas que sempre me incentivam. Às vezes sou um pouco insistente e persistente com algumas dessas pessoas mas é por ainda não saber demonstrar toda minha gratidão de forma mais singela e amena. Deus os abençoe sempre!
Optei por viver intensamente a vida e não a dor!
segunda-feira, 2 de maio de 2016
O Dia Mais Doido do Ano
Hoje é um dia muito feliz para mim, meu aniversário e consequentemente o dia mais doido do ano.
Como diz um bom mineiro "Doidemai" (Doido de mais ou Dois de Maio).
Não digo apenas por hoje, mas meu final de semana foi muito agraciado em comemoração a mais uma passagem de ano em minha vida. Eu tenho muito que agradecer e penso que pouco a pedir, pois Deus me faz feliz a cada dia. E após o diagnóstico da EA, eu aprendi e estou aprendendo muito a dar valor à pequenas coisas, como por exemplo alguns amigos deixarem seus lares e irem comemorar comigo em um domingo lindo de sol. Muitos desses amigos deixaram seu lazer em detrimento de passar algumas horas comigo, me trazendo muitas alegrias.
Algumas pessoas são tão especiais que a simples presença faz o coração palpitar e ontem no churrasco eu tive a oportunidade de ser agraciado com essas pessoas. Meu coração jubilava de alegria apenas ao ver essas pessoas comigo. Obviamente faltaram muitos, mas cada coisa ao seu tempo.
Me sinto muito feliz por ter essas pessoas ao meu lado e por Deus me abençoar de fazer parte da vida delas e elas da minha.
Sei da responsabilidade que tenho para com cada uma dessas pessoas, mas me alegro apenas com a vida delas e por elas estarem bem. Agradeço muito à Deus por tamanha honra em minha vida.
Presentes? O que são presentes para uma pessoa de 38 anos? Meus amigos, minha família, receber o carinho de pessoas especiais. Algumas a tão pouco tempo em minha vida, mas que já representam muito para mim.
Alguns amigos não deixam de me agraciar constantemente e são tão agradáveis sempre que me pergunto se eu mereço tanto o que recebo. Eu ganhei vinho, camisa, perfume, sorrisos, abraços e muito carinho de todos. Sou realmente muito abençoado.
Hoje recebi muitos donativos para doar para instituições de caridade, isso me alegra demais. Fazer o bem à quem precisa é algo que me dá vida, me dá forças para continuar nessa luta que é viver e viver com esse diagnóstico de EA, eu até me esqueço dela.
Eu só tenho a agradecer por tudo e por todos que estão na minha vida. Não vou citar nomes para não ser injusto com ninguém, afinal são tantas pessoas que me enchem de amor e carinho que faria essa postagem se alongar demais.
Obrigado meus amigos, eu sou muito abençoado por ter cada um de vocês em minha vida.
Deus abençoe a cada um de vocês e que em seus caminhos sempre hajam flores e bençãos.
Como diz um bom mineiro "Doidemai" (Doido de mais ou Dois de Maio).
Não digo apenas por hoje, mas meu final de semana foi muito agraciado em comemoração a mais uma passagem de ano em minha vida. Eu tenho muito que agradecer e penso que pouco a pedir, pois Deus me faz feliz a cada dia. E após o diagnóstico da EA, eu aprendi e estou aprendendo muito a dar valor à pequenas coisas, como por exemplo alguns amigos deixarem seus lares e irem comemorar comigo em um domingo lindo de sol. Muitos desses amigos deixaram seu lazer em detrimento de passar algumas horas comigo, me trazendo muitas alegrias.
Algumas pessoas são tão especiais que a simples presença faz o coração palpitar e ontem no churrasco eu tive a oportunidade de ser agraciado com essas pessoas. Meu coração jubilava de alegria apenas ao ver essas pessoas comigo. Obviamente faltaram muitos, mas cada coisa ao seu tempo.
Me sinto muito feliz por ter essas pessoas ao meu lado e por Deus me abençoar de fazer parte da vida delas e elas da minha.
Sei da responsabilidade que tenho para com cada uma dessas pessoas, mas me alegro apenas com a vida delas e por elas estarem bem. Agradeço muito à Deus por tamanha honra em minha vida.
Presentes? O que são presentes para uma pessoa de 38 anos? Meus amigos, minha família, receber o carinho de pessoas especiais. Algumas a tão pouco tempo em minha vida, mas que já representam muito para mim.
Alguns amigos não deixam de me agraciar constantemente e são tão agradáveis sempre que me pergunto se eu mereço tanto o que recebo. Eu ganhei vinho, camisa, perfume, sorrisos, abraços e muito carinho de todos. Sou realmente muito abençoado.
Hoje recebi muitos donativos para doar para instituições de caridade, isso me alegra demais. Fazer o bem à quem precisa é algo que me dá vida, me dá forças para continuar nessa luta que é viver e viver com esse diagnóstico de EA, eu até me esqueço dela.
Eu só tenho a agradecer por tudo e por todos que estão na minha vida. Não vou citar nomes para não ser injusto com ninguém, afinal são tantas pessoas que me enchem de amor e carinho que faria essa postagem se alongar demais.
Obrigado meus amigos, eu sou muito abençoado por ter cada um de vocês em minha vida.
Deus abençoe a cada um de vocês e que em seus caminhos sempre hajam flores e bençãos.
Eu optei por viver intensamente a vida e não a dor!
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